Quarta-feira, Julho 16, 2025
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Joana Amaral Dias entra na corrida a Belém

Joana Amaral Dias (2-D) do ADN durante a apresentação da sua candidatura à presidência da República no 1.º Arraial Alternativa Democrática Nacional (ADN) para celebrar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Lisboa, 10 de junho de 2025.  TIAGO PETINGA/LUSA
Joana Amaral Dias entra na corrida a Belém (Foto: TIAGO PETINGA/LUSA)

Joana Amaral Dias anunciou esta segunda-feira, em Lisboa, a sua candidatura à Presidência da República. Num comício na Praça do Martim Moniz, perante algumas dezenas de apoiantes, lançou críticas severas a Henrique Gouveia e Melo e alertou para o que considera estar em causa: “nem mais nem menos do que a pátria”.

Críticas ao sistema e apelo à mudança

Desde o início, o discurso da candidata foi marcado por um tom combativo. De forma direta, Joana Amaral Dias classificou Gouveia e Melo como “o expoente máximo do pior do sistema”, acusando-o de estar “ao serviço dos falcões da guerra e da indústria das armas”.

Além disso, considerou-o contraditório: “Diz-se pró-vida, mas é o candidato pró-morte.” Por outro lado, apontou também o dedo a Luís Marques Mendes e António José Seguro, referindo que estes não fazem frente ao ex-Chefe do Estado-Maior da Armada porque estão, alegadamente, condicionados “pela mesma agenda”.

Consequentemente, a candidata sustentou que os portugueses estão sem verdadeira escolha. Por isso, apresentou-se como uma alternativa real, fora do que considera ser o “bloco central travestido”.

“Portugal está bloqueado. Cabe-nos restaurar e resgatar o país. Estou aqui porque não há outra opção”.

Joana Amaral Dias do ADN apresenta a sua candidatura à presidência da República no 1.º Arraial Alternativa Democrática Nacional (ADN) para celebrar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Lisboa, 10 de junho de 2025.  TIAGO PETINGA/LUSA
Joana Amaral Dias entra na corrida a Belém (Foto: TIAGO PETINGA/LUSA)

Propostas focadas na soberania e no Estado social

Sob o lema “Pão, Paz e Liberdade”, Joana Amaral Dias defendeu um conjunto de propostas que, segundo afirmou, visam recuperar a soberania nacional. Entre elas, destacou:

  • O reforço do Serviço Nacional de Saúde;
  • A promoção da natalidade e o combate ao inverno demográfico;
  • Uma auditoria às contas do Estado para eliminar despesas supérfluas;
  • O desenvolvimento da ligação ferroviária com a Europa;
  • E o enfrentamento dos três maiores lóbis mundiais: farmacêutico, alimentar e da saúde.

Além disso, prometeu usar o seu magistério de influência para valorizar a cultura, a portugalidade e a língua portuguesa, que descreveu como “base civilizacional”. Por fim, apelou aos eleitores ainda não comprometidos, afirmando com confiança: “Se chegar à segunda volta, vou ganhar.”

As eleições presidenciais estão marcadas para 2026. A saber, estão já confirmadas as candidaturas de Gouveia e Melo, Marques Mendes, António José Seguro e, agora, Joana Amaral Dias.

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