Sábado, Setembro 7, 2024
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Portugueses de Valor 2023: Nomeado Adriano Carneiro

Nascido e crescido na freguesia de Paredes de Viadores, no concelho de Marco de Canaveses, Adriano Carneiro é uma figura bem conhecida na região. É, nada mais nada menos, que o dono e a figura central do restaurante O Plátano, um dos mais bem cotados do município marcoense.

Nasceu em 1957, e desses tempos longínquos da infância recorda os dois quilómetros que percorria a pé para chegar à escola. “Era tudo diferente”, diz. Prosseguiu os estudos no Porto, até seguir para o serviço militar. Seguiu-se a entrada na Guarda Fiscal, mas enquanto não era chamado comprou um táxi e começou assim a trabalhar no serviço de transportes, aos 21 anos.

Em 1986 integrou aquela que viria a ser a sua grande atividade profissional: a hotelaria. Como viajou por quase todos os países da Europa, adquiriu uma grande cultura gastronómica na qualidade de cliente e observador, sentindo-se assim preparado para uma aventura profissional na área da restauração. Começou por comprar o restaurante “A Petisqueira”, mas logo de seguida passou para o O Plátano, aquele que é o grande projeto da sua vida.

Começou com 80 m2, em 1996 conseguiu um projeto para aumentar a área para 800 m2 e, em 2002, construiu um edifício para uma nova ampliação do restaurante. “Continuamos com o objetivo de crescer sempre com qualidade. Conseguimos certificar o restaurante como interesse para o turismo e daí tivemos grande sucesso”.

Desde criança que mostrou ter um grande sentido empreendedor. “Sonhava conseguir estudar, ter uma grande formação académica, mas não consegui. Mas lutei sempre pelo crescimento. Era uma pessoa empreendedora desde criança. Agora, quero apenas manter o negócio, apesar da turbulência que passou nesta área devido à pandemia”.

Passa os dias no restaurante, mas não esquece a vertente solidária, contribuindo para todas as festas do concelho e das freguesias vizinhas, assim como para associações sociais. Para si, ser português tem muito valor. “O meu pai foi emigrante nos anos 70, e o meu filho também é emigrante, conheço de perto essa realidade. Somos um país pequeno, bonito, e cheio de qualidades”.

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