Victor Roriz tem, em cada imagem que capta, a forma de demonstrar o orgulho que sente em ser português. Fotógrafo de profissão e de paixão, pensa que se tivesse saído de Portugal o sucesso poderia ter sido maior mas os trabalhos no exterior dão-lhe a “possibilidade de sair e lutar por mais”.
Nasceu em 1962 em Viana do Castelo, de onde ainda hoje mantém fortes recordações da sua infância: a primeira bicicleta e as idas à praia. “Nasceu” praticamente numa empresa fotográfica, facto que viria a marcar o seu percurso profissional. Era fotógrafo o seu tio-avô, o seu pai e dois tios. Sempre ligado à imagem, foi por aqui que traçou o seu rumo.
Aos 20 anos formou-se em fotografia, tendo tido também passagens pelo estrangeiro onde se especializou em fotografia de moda e de arquitectura. Criou, em Pedras Rubras, uma empresa especializada em fotografia aérea, tendo sido a principal empresa deste sector. Também se dedicou ao vídeo documental, mas a paixão pela fotografia venceu, estando praticamente toda a vida ligado ao negócio de família – Roriz Imagem.
Tinha um sonho de menino, que era ser médico, porque sempre gostou da ideia de poder salvar pessoas, mas ao longo da sua profissão sente que também se realizou tendo muitas boas surpresas e boas resoluções de imagem. “Quero fazer mais, muito mais. Cada vez que faço sinto que ainda não fiz o que quero fazer”, diz, afirmando que para si o mais importante é a dignidade e a humildade.
Está ligado à academia do bacalhau e a associações de beneficência mais directa, como é o caso da APPACDM. Para si, ser português, é “ter a dignidade de um ser humano. Tenho muita vaidade em ser português e muito orgulho neste país pequeno ter conseguido fazer o que fez até agora. Orgulho-me também da juventude que está com muita força e a representar bem Portugal no mundo”. Victor Roriz deixa a mensagem “aos de dentro e aos de fora de trem sempre vaidade daquilo que somos e a humildade de quem somos”.