Seja “A Garagem da Vizinha”, “A Cabritinha” ou “Bacalhau à Portuguesa”, todos os portugueses sabem trautear alguma música do conhecido cantor popular Quim Barreiros. Nascido e criado em Vila Praia de Âncora, Quim Barreiros está a celebrar meio século de careira. Foi em 1971, há 50 anos, que editou a primeira música gravada.
A música entrou muito cedo na vida de Quim Barreiros. Inspirado pelo pai, apaixonou-se pela sonoridade dos instrumentos que o pai tocava, e quis aprender o mesmo. Quim Barreiros conquistou o seu lugar, de forma natural, na música popular portuguesa. Começou pela Banda da Força Aérea e passou por casas de Fado em Lisboa até começar a construir uma carreira cheia de sucessos. Foi de forma natural que Quim Barreiros se foi dedicando ao estilo popular. Ao longo dos anos foi desenvolvendo o seu gosto e a sua apetência para a escrita de muitos temas próprios, com lugar um teor brejeiro, picante, de letras com duplo-sentido, que fazem parte fundamental da sua escrita de canções.
E é já armado com um enorme acervo de temas folclóricos, canções populares e composições próprias que Quim Barreiros se atira, a partir de 1976, a uma nova aventura: a conquista do circuito de festas dos emigrantes portugueses. E, se bem que muitas vezes desprezado pela crítica musical instituída e malvisto por algumas elites culturais, Quim Barreiros é – desde meados dos anos 80 – o artista favorito de muitas associações académicas que, ano após ano, o solicitam para abrilhantar as suas Queima das Fitas e Semanas académicas. Com uma carreira de sucessos imparáveis, que fazem dele ainda hoje uma presença super requisitada em inúmeros locais do país e do estrangeiro, Quim Barreiros é capaz de ser também o cantor nacional que mais clones deixou na música portuguesa. Está há 50 anos, a levar alegria ao povo português.