José Manuel Fernandes nasceu a 26 de julho de 1967, em Moure – Vila Verde, no distrito de Braga. É licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho, presidiu à Câmara Municipal de Vila de Verde e, actualmente, é eurodeputado. Considera-se um defensor de um mundo aberto, um mundo livre e sem fronteiras, espírito que considera ser dos portugueses. “Desde há muito tempo que se lançaram na conquista do globo e também emigraram muito. Eu estive como presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, agora sou deputado no Parlamento Europeu, e tudo tem sido um acumular de experiências que procuro pôr ao serviço, não só da minha região e do meu país, mas também da União Europeia, que é um projecto em que eu acredito e que acho fundamental para defendermos a nossa diversidade”.
José Manuel Fernandes acredita que os desafios só são vencidos quando encarados em conjunto, com mais partilha e mais solidariedade. “Onde estou, dou o máximo. Enquanto presidente da câmara municipal fiz um trabalho que me deu um prazer enorme, apesar de ser um trabalho que fica limitado aos 50 mil habitantes do concelho de Vila Verde. Aqui, deu-me um prazer enorme ter proposto um programa, inicialmente era um projeto piloto, do primeiro emprego euro para jovens até aos 35 anos. Percebi que demorava mais tempo a decisão, mas que depois atingimos um universo de 50 milhões de cidadãos”. José Manuel Fernandes é o porta-voz do Partido Popular Europeu para as questões orçamentais, fundamentais para Portugal. Dedica muito tempo ao seu território. “Tenho um livro que ofereço aos distritos de Braga e Viana, e outro para os distritos de Vila real e Trás-os-Montes, onde tem informação sobre os territórios, onde faço uma homenagem às forças do território”. Não esquece Portugal e percorre o seu país, dando uma especial atenção ao Norte, pela proximidade. Sente que quando estão fora, sentem mais o país, e acabam por valorizar mais. “Os portugueses são um povo sempre habituado a dar a volta. A palavra desenrascar-se é uma palavra que outros povos não percebem. Nós improvisamos bem”.
O eurodeputado esteve sempre também muito envolvido no meio associativo. “Fui um dos fundadores de uma instituição da minha terra, que é o Centro Social e Paroquial de Moure e fundei também a Associação Juvenil de Moure, onde logo no primeiro ano tivemos muitos jovens a trabalhar e cheios de projectos. A questão da solidariedade é essencial”. A mensagem que deixa aos portugueses, passa pela persistência. “Nesta caminhada da vida, não podemos deixar ninguém para trás. Não desistam, continuem a dar o vosso melhor. Dêem também o vosso melhor em Portugal. Por vezes, os portugueses são melhores quando estão fora de Portugal. Valorizem o país que temos. Levem o nome de Portugal sempre para todos os sítios”.
