A edição de janeiro da Maison & Objet, que teve lugar no Parque das Exposições de Villepinte, em Paris, foi um verdadeiro marco para muitas empresas portuguesas. O evento, que é um dos maiores e mais importantes do setor de decoração e mobiliário, contou assim com a participação de 55 marcas nacionais. Dessas, 19 fizeram a sua estreia na feira. Desta forma, esta foi uma oportunidade única de explorar novos mercados e afirmar a sua presença no cenário internacional.

A importância da Maison & Objet
Desde a sua criação em 1995, a Maison & Objet tem-se afirmado como uma plataforma essencial para negócios e promoção de tendências. O evento reuniu mais de 2.500 marcas de 62 países, atraindo 70.000 visitantes. Para as empresas portuguesas, o certame foi um palco perfeito para alcançar novos mercados e consolidar a sua posição internacional. A feira revelou-se assim uma excelente oportunidade de estabelecer contatos e fazer crescer a rede de clientes. Para as marcas que participaram pela primeira vez, como a Rio Sul, foi um passo importante na sua estratégia de internacionalização.
Internacionalização das marcas portuguesas
Joana Correia, gerente da Rio Sul, compartilhou a sua experiência na feira. “A Maison & Objet é a maior feira de decoração na Europa. Participar é uma forma eficaz de entrar em mercados diferentes ao mesmo tempo. Além disso, conseguimos falar com clientes de todo o mundo”, explicou. A Rio Sul, que tem 37 anos de história, está agora focada na expansão internacional, especialmente no mercado europeu. Apesar de o retorno não ser imediato, a marca já colheu frutos. Joana Correia destacou que fez diversos contatos importantes, que podem gerar bons resultados se forem bem trabalhados.
Oportunidades no mercado internacional

Bruno Rocha, criador da marca de joalharia que leva o seu nome, também estreou a sua marca na Maison & Objet. Com um percurso internacional já estabelecido, Bruno Rocha quis ampliar ainda mais a sua presença. “Já participava em outras feiras, como a Bijorhca, mas esta foi uma oportunidade de explorar um mercado ainda mais amplo, como o francês, e agora já consigo alcançar os Estados Unidos e a Alemanha”, afirmou. As suas peças, conhecidas pela originalidade, despertaram grande interesse na feira. A coleção, com destaque para as joias com aranhas, cativou pela sua exclusividade.
Expansão no mercado europeu

Por outro lado, Sérgio Preto, designer da marca Dovain Studio, também participou pela primeira vez na Maison & Objet. A sua principal motivação foi aumentar a presença da marca no mercado europeu. Até agora, o foco da marca tinha sido fora da Europa. Contudo, Sérgio Preto viu nesta feira uma excelente oportunidade para diversificar os seus contatos e expandir a sua rede de clientes. A Dovain Studio, que já é reconhecida pelo design inovador de mobiliário, teve uma resposta muito positiva dos visitantes.
Expetativas para o futuro
Desta forma, as expetativas para o futuro são elevadas entre as marcas que participaram pela primeira vez. Joana Correia acredita que a feira abriu novas portas e que, apesar dos desafios económicos, a marca continuará a crescer. Bruno Rocha e Sérgio Preto partilham da mesma visão. Ambos esperam que 2025 seja um ano de continuidade e resiliência. Bruno Rocha afirmou que a participação na Maison & Objet trouxe novas oportunidades e contatos que vão ajudar a marca a crescer.
A estreia das marcas portuguesas na Maison & Objet foi claramente um sucesso notável. As empresas mostraram a qualidade do design português. A participação na feira foi uma excelente oportunidade para expandir a rede de contatos e explorar novos mercados. Para as marcas que estiveram presentes, o evento foi um passo importante na internacionalização. Claro, a qualidade e a inovação continuaram a ser as chaves para o sucesso. Mas, as empresas nacionais estão também cada vez mais preparadas para conquistar o mercado global.