Fim de semana histórico para Portugal e França. Um acordo selado em 2018, entre Emmanuel Macron e António Costa, ditava assim a realização da Temporada Cruzada entre Portugal e França. A iniciativa visa promover um intercâmbio cultural contribuindo assim para uma melhor relação entre os países envolvidos. No passado fim-de-semana, o Presidente da República Portuguesa viajou até Paris para assinalar o início da tão aguardada temporada. A convite do seu homólogo o Chefe de Estado Português jantou no Palácio do Eliseu, em Paris.
No segundo dia, e último da sua presença em França, o Presidente Português abraçou um programa recheado de eventos culturais. Ao início da tarde, juntamente com outras figuras de estado, marcou presença na inauguração da obra “As Três Graças”, de Pedro Cabrita Reis.
Aproveitando a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, em França, precisamente o país que acolhe a maior comunidade portuguesa, tempo de lançar uma questão que preocupa os eleitores portugueses residentes além-fronteiras, tendo em conta os 80% dos votos anulados no Círculo da Europa.
O segundo evento do dia inaugural das Temporadas Cruzadas Portugal-França teve lugar na Grande Sala Pierre Boulez, na Filarmónica de Paris. “La grande Maria-João Pires”, como a imprensa francesa assim a descreveu, atuou perante um auditório lotado. Entre os presentes, Marcelo Rebelo de Sousa e Jean Castex, primeiro-ministro francês, aplaudiram a autenticidade da pianista que apaixonou o público. Maria João nasceu em Lisboa e, com apenas quatro anos, já dava o seu primeiro recital de piano. Para a cidade parisiense, a pianista fez-se acompanhar da Orquestra Gulbenkian e, por entre teclas, interpretou Chopin.
Marcelo Rebelo de Sousa regressou a Portugal, logo a seguir ao desfecho do primeiro dia do evento diplomático bilateral. A deslocação a França culmina assim o primeiro capítulo da narrativa – Temporada cruzada Portugal-França 2022.
