As celebrações do 13 de maio terminaram com uma multidão em Fátima. O arcebispo de Barcelona, cardeal Juan José Omella, alertou para as situações de conflito que se vivem no mundo. E ainda, apelou aos católicos: “não deixem de rezar”.
“Não podemos perder esse costume de rezar, pedir por todo o mundo, rezar pela paz”, disse o cardeal. Uma homilia de improviso na missa de encerramento da peregrinação de 12 e 13 de maio ao Santuário da Cova da Iria.
“Quantos países estão em guerra? Quantas famílias estão em guerra? Oremos pela paz no mundo”, pediu Omella. “Quantos países reclamam, necessitam, da paz?”, referindo-se, nomeadamente, à Ucrânia, à Rússia, à Faixa de Gaza e territórios em África.
Depois, pediu aos católicos presentes no santuário que sejam missionários, sublinhando que “o Papa convida, no Sínodo, à evangelização”.
Multidão em Fátima: “não deixem de rezar”
Antes de terminar a homilia, deixou um apelo aos fiéis.
Pediu para os fiés lerem o texto publcado online, visto que estar “melhor” que o improviso. Omella exortou a que “a fé não desfaleça”. Por fim, defendeu uma Igreja unida em torno do Papa, para que possa ser evangelizadora.
Balanço positivo da primeira grande peregrinação do ano
A Guarda Nacional Republicana (GNR) fez um balanço muito positivo da peregrinação internacional de maio ao Santuário de Fátima. Refere não ter registado ocorrências significativas.
“De uma forma geral, felizmente, temos um balanço muito positivo. Seja em termos daquilo que é, quer o nosso empenhamento, o desenrolar da nossa operação propriamente dita. Como, quer em termos comportamentais por parte das pessoas”. Declarações de Lígia Santos, da Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR à agência Lusa.
Em seguida, adiantou que “as coisas decorreram conforme previsto. Isto é, conforme planeado e, de facto, a população também correspondeu”.
Nesse sentido, e em primeiro lugar, a procissão das velas, no domingo, teve cerca de 250 mil fiéis em Fátima. Enquanto, por outro lado, na missa de encerramento da peregrinação, os dados oficiais apontam para 200 mil pessoas.
Lusa