Sexta-feira, Outubro 11, 2024
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Diáspora Açoriana quer investir no arquipélago

A diáspora açoriana tem interesse em investir no arquipélago. E ainda defende a melhoria dos mecanismos de intercâmbio do ponto de vista económico. Notícia avançada pelo secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades dos Açores.

Segundo Paulo Estevão, os conselheiros referiram “o potencial enorme que existe para o desenvolvimento económico através do intercâmbio”. Ademais, as comunidades açorianas na diáspora querem consumir os produtos açorianos e investir no território. Dito na reunião do segundo Conselho da Diáspora Açoriana (CDA), que decorreu em Ponta Delgada, São Miguel.

A diáspora açoriana tem interesse em investir no arquipélago. E ainda defende a melhoria dos mecanismos de intercâmbio do ponto de vista económico. Notícia avançada pelo secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades dos Açores.

“Há um conjunto de intervenções a solicitar que se melhorem os mecanismos de intercâmbio do ponto de vista económico. Porém tendo em conta o enorme potencial que significa um conjunto grande de investidores que podem investir nos Açores. Isto é, que estão interessados do ponto de vista económico a fazê-lo, mas também do ponto de vista afetivo”, disse.

Diáspora Açoriana quer investir no arquipélago

Os conselheiros “querem ajudar os Açores”. E também manifestaram disponibilidade para que as Casas dos Açores e as diferentes associações açorianas espalhadas pelo mundo possam “servir de embaixadas e representar os interesses dos Açores”.

Há necessidade de aumentar o intercâmbio cultural. Consequentemente, para que mais açorianos da diáspora “possam visitar a região e que mais gente ligada à cultura e [a] projetos culturais possam também chegar ao conjunto” da diáspora. Outro dos aspetos abordados no encontro.

“Outra preocupação manifestada, é em relação à [companhia área] SATA. E também a manutenção e até o reforço da ligação [por via aérea] à nossa diáspora. Em primeiro lugar, é fundamental, logo depois economicamente viável. E por fim, é importante reforçar setores onde a nossa diáspora é muito numerosa e tem um grande interesse em manter ligações”, disse Paulo Estêvão. Isto porque a diáspora açoriana quer investir no arquipélago.

De acordo com o governante, primordialmente e para facilitar o investimento da diáspora na região, o executivo regional da coligação PSD/CDS-PP/PPM vai “tentar consensualizar” que tipo de mecanismos será preciso criar. Mas um aspeto essencial diz respeito à informação.

O que é o Conselho da Diáspora Açoriana

Este órgão consultivo do Governo dos Açores, constituído em 2021, procura assegurar a participação, colaboração e auscultação de representantes das comunidades açorianas dispersas pelo mundo.

O CDA, reúne ordinariamente a cada dois anos, e tem 35 membros. Incluindo os 19 conselheiros escolhidos pela própria diáspora açoriana. Isto através dos círculos eleitorais da Bermuda (um), Brasil (cinco), Canadá (cinco), Estados Unidos da América (cinco), Uruguai (um), continente português e Madeira (um) e resto do mundo (um). Os conselheiros são eleitos para mandatos de quatro anos.

O CDA, reúne ordinariamente a cada dois anos, e tem 35 membros. Incluindo os 19 conselheiros escolhidos pela própria diáspora açoriana. Isto através dos círculos eleitorais da Bermuda (um), Brasil (cinco), Canadá (cinco), Estados Unidos da América (cinco), Uruguai (um), continente português e Madeira (um) e resto do mundo (um). Os conselheiros são eleitos para mandatos de quatro anos.

O segundo encontro do CDA é organizado pela Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, através da Direção Regional das Comunidades.

Integram ainda este órgão o secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, três representantes da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, um representante do Conselho Mundial das Casas dos Açores e os diretores regionais com competências nas áreas da emigração e comunidades, da solidariedade social, da qualificação profissional e emprego, da cultura, do turismo e dos incentivos.

O CDA inclui também um representante da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, um representante das associações de emigrantes com presença e atividade na região, um representante da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas e um representante do Conselho das Comunidades Portuguesas.

Lusa

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