Estamos na Guia, no Algarve, mais precisamente na Adega do Cantor, na Quinta do Miradouro. É aqui, sob um esplendoroso sol e uma vista de perder até ao mar que se faz a vindima das uvas que irão dar origem a vinhos de qualidade. De tesouras na mão, os colaboradores da Adega do Cantor apanhavam as uvas sob o olhar atento do enólogo Rúben Pinto, que explicou à Lusopress todo o processo.
Diz o ditado que “até ao lavar dos cestos é vindima”, mas, num sentido mais lato, a vindima engloba o período entre a colheita das uvas e o início da produção do vinho. Ainda assim, aqui, há todo um trabalho constante ao longo de todo o ano. O objetivo é só um: ter uvas de qualidade. Com aproximadamente 12 hectares de vinha, a Quinta do Miradouro tem apostado em produções onde a quantidade não é uma prioridade. E 2023 tem-se relevado um bom ano para a Adega do Cantor.
A Adega do Cantor tem hoje um novo impulso, uma nova energia e mais força. Para isso, muito tem contribuído o dinamismo de Joaquim Pires, que adquiriu o projeto e a propriedade em 2021. Do sul de França para o sul de Portugal, o empresário viu na Quinta do Miradouro a oportunidade de dar asas ao seu sonho: produzir vinho. A Lusopress foi acompanhar um dia de trabalho na Quinta do Miradouro e perceber como tem sido a evolução do projeto desde a chegada de Joaquim Pires.
E pouco mais de dois anos depois de ter adquirido o projeto, os resultados já se fazem notar. Desengane-se se pensa que o Algarve não é uma boa região para a produção de vinho. E quem conhece Joaquim Pires sabe que está sempre a criar projetos, a ter novas ideias, a alcançar novas conquistas. Sempre à procura de novidades, além da criação de novas marcas de vinho, quis apostar na criação de um gin, que chegou recentemente ao mercado. O sonho, esse, não fica por aqui. Novas ideias estão já no papel para fazer da Quinta do Miradouro um ponto de turismo e uma referência na organização de eventos na região do Algarve.
