Alexandre Barreira nasceu na vila do Soajo, em Arcos de Valdevez, corria o ano 1963. Apenas com dois anos de idade foi morar para Lisboa, onde cresceu e fez toda a escolaridade. Recorda-se do 25 de abril e das brincadeiras com os amigos, que editavam um jornal escrito a máquina, e jogavam futebol numa equipa criada entre si.
Com 17 anos foi para França, influenciado pelo irmão. Já foi casado, a esposa também estava em França e começou a trabalhar na construção, onde esteve algum tempo. Na construção, trabalhou num laboratório de fotografias, e aqui surgiu uma nova oportunidade de vida. Foi contratado para fazer colagem de fotografias em suportes para exposições, trabalho que executou durante 12 anos.
Entretanto, começou a fazer animação na Rádio Lusitana. Começou por fazer um resumo semanal das informações portuguesas, e começou a ser solicitado para apresentar alguns espetáculos que aconteciam na região. Ao apresentar, era também o responsável pelas entrevistas aos artistas que iam atuar. Começou a ter um grande leque de contactos de artistas, e várias associações quando queriam contactar um artista ligavam a Alexandre.
Numa época sem redes sociais, Alexandre começou assim a estabelecer contacto com os artistas. Foi percebendo que podia fazer isso profissão. Esteve 4/5 anos na desportiva, mas começaram a aumentar o número de pedidos e, nessa altura, passou a dedicar-se a esta área de atividade. Tem a licença de agente artístico, que permite fazer a representação de artistas em França. Tem empresa criada em França e em Portugal. Desde 2020 que mora na cidade de Braga, mas continua a realizar os espetáculos em França.
Em criança queria ser baterista e até frequentou o conservatório de música, estando longe de imaginar que o seu futuro estaria ligado à música. Sempre quis ser um empresário reconhecido, e trabalhou para isso. Já trabalhou na produção do espetáculo do Roberto Carlos, em Paris, o que para si foi a concretização de um sonho.
Colabora com várias associações e ajuda sempre que pode. Em 2000 organizou um grande espetáculo para ajudar vítimas de incêndios em Portugal. Juntou 5 mil pessoas e conseguiu 70 mil euros para a zona de Ourém. Também participa no Téléthon. É orgulhoso de ser português, de pertencer a um povo bem-sucedido, bem visto e espalhado por todo o lado. A mensagem que deixa a todos os portugueses é para regressarem a Portugal logo que possam, tal como fez.
