Quinta-feira, Maio 9, 2024
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Migração e identidade portuguesas em Nova Iorque

A artista plástica portuguesa Madalena Pequito tem a exposição “’Shared Roots/Private Jokes‘” em Nova Iorque. Uma mostra que dá voz a temas ligados à migração e identidade portuguesas.

A exposição, com o apoio da Fundação Luso-Americana (FLAD) e do Consulado Geral de Portugal em Nova Iorque, tem lugar na Galeria Freight+Volume, em Manhattan, e estará disponível até 30 de março.

Madalena Pequito What’s next?, 2023 Acrílico, óleo pastel e pigmento sobre tela. Diptych Two panels, 32h x 24w in. each 32 x 48 in. overall

Migração e identidade portuguesas em Nova Iorque

Trata-se da primeira exposição individual de Madalena Pequito com esta galeria nova-iorquina. Primordialmente, dá destaque às “memórias pessoais e coletivas que saturam” as pinturas da artista portuguesa “com graciosas lavagens de cores e texturas agregadas”.

“A obra de Pequito é tanto uma questão de metáfora e simbolismo, quanto de preservação de pessoas e familiares que ela conheceu ao longo da vida. As suas figuras situam-se sempre num contexto háptico, que ressignifica a sua apresentação literal. Por outro lado, torna ainda mais íntima a atividade de preservação da sua semelhança. Em suma, ela ultrapassa os supostos limites onde um artista permanece um observador neutro, imparcial e contemplativo”, descreve a galeria em comunicado.

“No seu desejo de preservar memórias pessoais que de outra forma poderiam ser perdidas por uma espécie de amnésia coletiva. As representações maleáveis de Pequito de objetos e pessoas, o seu uso da linguagem como um gesto aberto, mais do que uma declaração fechada, criam um nexo familiar de retratos. Como uma série em desenvolvimento de raízes coloridas e entrelaçadas”, apontou ainda a Freight+Volume. Nota igualmente que o resultado do trabalho da artista é “uma viagem por diferentes campos de energia”.

Quem é a artista?

Madalena Pequito, nasceu em Lisboa em 1996, e foi galardoada com um prémio da FLAD. Posteriormente, esse reconhecimento financiou integralmente as suas residências artísticas em Nova Iorque. Assim, a artista participou em duas Bienais Internacionais. Primeiramente, a Bienal Contextile, em Guimarães, em 2022. Logo depois, a Bienal de Arte Feminina ArtFem, em Macau, em 2018.

Em conclusão, o trabalho da jovem artista portuguesa já foi incluído em mais de 50 exposições individuais e coletivas desde 2015.

MYMM // ANP (Lusa)

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