Sexta-feira, Maio 17, 2024
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Portugueses de Valor 2020 – Nomeada Teresa Coelho

Teresa Coelho é nazarena, nasceu e cresceu apreciando as ondas da Nazaré, frequenta a lota “desde pequenina” e durante o seu percurso profissional esteve sempre ligada ao mar, somando um currículo extenso nesta área. Aos 18 anos deixou a sua terra natal e licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Durante dois anos esteve em Paris, onde alcançou o diploma de Francês e Civilização Francesa na Universidade de Sorbonne em 2004 e um ano depois concluiu o Mestrado em Gestão de Recursos Humanos na Escola Superior de Gestão de Paris (Paris Graduate School of Management). Teresa Coelho confessa que esta passagem pela capital francesa foi “muito enriquecedora” e ainda hoje recorda o ambiente vivido nas aulas. “O facto de ter estado em Paris tornou-me mais pragmática”, diz-nos. “Ainda por cima, na turma onde eu estava, haviam sobretudo franceses, mas depois havia uma inglesa, um espanhol, uma venezuelana também, portanto, o convívio com as diferentes culturas foi muito enriquecedor”, sublinha. Teresa Coelho foi sozinha com o marido até França e o filho do casal acabou por nascer em Paris. De regresso a Lisboa, deu os primeiros passos de um longo caminho “ligado às pescas” e viu que “Portugal tem um mar de oportunidades”. É quadro superior da Docapesca há vários anos e já passou por muitos gabinetes governamentais, tendo desempenhado funções de subdirectora-geral das Pescas e Aquicultura e representado Portugal em várias instâncias internacionais. Em 2016, depois de ter sido chefe do gabinete do Secretário de Estado das Pescas e da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, foi convidada pelos próprios para ser Presidente do Conselho de Administração da Docapesca. Desde 23 de maio de 2016 que Teresa Coelho desempenha essas funções e acompanha a promoção do sector das pescas em Portugal. “Efectivamente, a Docapesca é uma empresa que tem vindo a acompanhar o sector e a acompanhar os diferentes agentes económicos nas feiras internacionais. Tem conseguido promover o sector das pescas, tem conseguido promover Portugal como o melhor peixe do mundo e, portanto, acho que tem desempenhado um papel fundamental”, diz-nos. Teresa Coelho já foi autarca, já fez parte de associações de bombeiros e de vários grupos desportivos, mas olhando para trás, reconhece que o factor mais enriquecedor da sua carreira foi “o convívio com as gentes dos mar”. “É um convívio diferente, mas a boa relação que nós conseguimos ter, o facto de conseguirmos estar junto dos pescadores e conseguir-lhes explicar às vezes mensagens que são difíceis de passar tendo uma relação de proximidade com eles, é o objectivo da minha actividade profissional que mais me enriquece. Eu quero estar próxima das comunidades piscatórias”, afirma. Viaja muito pelo mundo, adorou viver em Paris, mas confessa que quando está fora, tem sempre “saudades de Portugal”. “Paris é uma cidade magnífica e se tivesse que voltar a sair, ia para lá, mas a luz de Lisboa, a luz do nosso país não há no resto do mundo. Eu acho que não há luz igual à nossa”.
 

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