14 empresas portuguesas marcaram presença na feira Playtime, um dos maiores eventos internacionais dedicados à moda infantil. O evento teve lugar no Parc Floral de Paris e contou com mais de 350 expositores de todo o mundo. Para as marcas portuguesas, esta foi uma excelente oportunidade para consolidar assim a sua presença no mercado global e estabelecer novos contactos comerciais.

A Playtime é reconhecida como uma das feiras mais importantes para o setor da moda infantil, calçado e acessórios. Desta forma, este evento tem sido um espaço privilegiado para mostrar a diversidade e qualidade das propostas do setor. Embora o contexto económico seja desafiador, as marcas de moda infantil continuam a demonstrar resiliência. No caso das marcas portuguesas, a criatividade, a qualidade e a capacidade de inovação são, portanto, características que as tornam cada vez mais competitivas a nível global.
Pedro Lopes, representante da AICEP em França, comentou: “Portugal tem vindo a consolidar a sua presença no setor da moda infantil. A Playtime é um evento crucial para reforçar a notoriedade das nossas marcas, que se destacam pela qualidade dos materiais, design inovador e foco na sustentabilidade.”
Favorite People: uma estreia promissora
A Favorite People foi uma das estreantes na feira. Especializada em jardineiras infantis, a marca apostou na Playtime para mostrar o seu estilo vibrante e moderno. Rita Rugeroni, CEO da marca, explicou: “Este evento é a plataforma ideal para marcas como a nossa, que têm um conceito alegre e colorido. A nossa identidade encaixa perfeitamente com a da feira, que é conhecida pelos seus padrões diferenciadores.”
A Favorite People nasceu de uma memória de infância de Rita, que adorava usar jardineiras. “Sentia falta de uma marca que oferecesse jardineiras com cores e padrões vibrantes, e foi assim que criámos a Favorite People. Queremos criar peças para as nossas pessoas preferidas: os filhos e a família.” A resposta dos visitantes foi bastante positiva, com interesse vindo de mercados como o Japão e os Estados Unidos.
Meia Pata: qualidade e expansão internacional
Outra estreia foi tamém a da Meia Pata, especializada na produção de meias e collants. Diogo Marques, partner da empresa, destacou a importância do evento. A Meia Pata está presente em 22 mercados internacionais, e esta foi a sua primeira participação na Playtime. A marca procura assim destacar o setor têxtil português, oferecendo uma vasta gama de produtos com design inovador e cores diversificadas.
“O mercado francês é exigente, mas também muito receptivo a produtos de qualidade. A nossa presença na Playtime abre portas para expandirmos ainda mais a nossa notoriedade em França”, afirmou Diogo Marques.
Piupiuchick: sucesso internacional consolidado
A Piupiuchick, uma marca já consolidada no setor, também esteve presente na Playtime. Mariana Pimentel, fundadora da marca, explicou: “Participamos nesta feira há cerca de oito anos e aqui encontramos o perfil de compradores que mais se identifica com o nosso estilo.” A Piupiuchick está presente em 45 países e vende para mais de 450 lojas. Mariana Pimentel sublinhou ainda a importância de apresentar produtos com história e identidade forte, características que o evento valoriza.
Deolinda: aposta no mercado francês
A Deolinda, marca familiar com cinco anos de existência, também estreou-se na Playtime. Ana Cristina Madeira, CEO, comentou: “O mercado francês ainda é pouco explorado para nós, por isso decidimos investir nesta feira.” A receção foi positiva, com várias lojas de luxo a mostrarem interesse nos seus produtos, o que abriu portas para o crescimento futuro.
Deste modo, a presença portuguesa na Playtime Paris reflete o crescente reconhecimento da moda infantil nacional no mercado internacional. As empresas portuguesas que participaram na Playtime foram a Snug, Baby Gi, Wedoble, Pureté, Patachou, Deolinda, Pomy – Piece of my heart, Phi Clothing, Wolf & Rita, Piupiuchick, Favorite People, Play Up e Meia Pata. Estas marcas mostraram assim a versatilidade, qualidade e inovação do setor, provando que as empresas portuguesas estão preparadas para competir globalmente e conquistar novos mercados.