A pandemia de Covid-19 que afetou a população a nível mundial trouxe regras sanitárias a serem seguidas no dia-a-dia, e uma delas foi o confinamento. Estar fechado em casa foi, para muitas pessoas, um momento de isolamento mas também a descoberta de novas vocações. Foi o caso de José Roussado. Com 66 anos, ex-gerente bancário e antigo conselheiro das comunidades portuguesas, logo no primeiro confinamento começou a escrever poemas. Um ano depois nasceu o libro “O Confinamento visto de Paris”.

A Lusopress esteve à conversa com José Roussado, onde explicou que a ideia foi espontânea e que vários amigos o aconselharam a continuar a escrever os poemas. O conteúdo dos poemas relata o confinamento nas suas várias etapas. José Roussado viveu o primeiro confinamento em Neuilly-sur-Seine, e em Janeiro passado viveu o pior momento da pandemia em Portugal. O autor não deixou de referenciar ilustres, como Amália Rodrigues e Eça de Queiroz.
No livro, já editado pela Oxalá Editora, o autor faz também uma homenagem à sua mãe, com umas linhas e fotografias a si dedicadas. O silêncio, a sorte e o tempo. Para além de três simples palavras, são os temas preferidos de José Roussado no seu livro.O ambiente é outro tema que surge no livro, onde José Roussado salienta que o meio ambiente melhorou com o confinamento. Fique, por isso, com um poema sobre o planeta que, segundo o autor, usamos e abusamos.