Devido à pandemia de Covid-19, o Presidente da República cancelou as comemorações do 10 de Junho que estavam previstas para a Madeira e África do Sul. Teve assim lugar uma cerimónia simples no Mosteiro dos Jerónimos com apenas seis convidados. Hasteou-se a bandeira portuguesa ao som do Hino Nacional, e seguiram-se os discursos nos claustros do Mosteiro. Num discurso centrado no surto de Covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que a pandemia atingiu tudo e todos, provocou centenas de desempregados e parou economias. Marcelo Rebelo de Sousa anunciou ainda que vai condecorar os profissionais de saúde que trataram o primeiro caso de Covid-19 em Portugal. O Presidente da República, no seu discurso, lembrou ainda as lições de há 100 anos. Marcelo defendeu que é tempo de Portugal acordar para a nova realidade resultante da pandemia de Covid-19 e fazer as mudanças que se impõem: com coragem, sem voltar às soluções do passado. O cardeal e poeta madeirense José Tolentino de Mendonça foi o escolhido por Marcelo par presidir às comemorações do Dia de Portugal. “O que é amar um país”, foi o tema do seu discurso, onde falou como mais um entre os dez milhões de portugueses. Foi uma cerimónia minimalista que marca o último 10 de Junho do primeiro mandato de Marcelo Rebelo de Sousa.