A edição do jornal semanal Região de Leiria de quinta-feira vai incluir a oferta de uma máscara de proteção, face à pandemia da covid-19, contando com uma tiragem de cerca de oito mil exemplares, afirmou hoje o diretor da publicação.
Cada exemplar do Região de Leiria, na edição de quinta-feira, vai incluir a oferta de uma máscara de proteção, incluindo assinantes e todos os pontos de venda da publicação, disse à agência Lusa o diretor do jornal, Francisco Rebelo dos Santos, salientando que a tiragem foi reforçada. Para além da inclusão das máscaras em cada jornal, o Região de Leiria vai também distribuir as restantes – cerca de duas mil – a instituições do distrito, como lares, associações de apoio aos sem-abrigo ou entidades ligadas à proteção civil, acrescentou.
As máscaras foram produzidas pela empresa Anzú, da Gândara dos Oliveiras, Leiria, envolvendo 17 trabalhadores ao longo de quatro dias, disse. De acordo com Francisco Rebelo dos Santos, a iniciativa contou com a colaboração do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Pinhal Litoral, que ajudou a escolher a máscara, e o apoio financeiro do grupo luso-francês St. Germain, do empresário Carlos de Matos.
Na edição de quinta-feira, o Região de Leiria irá também contar com uma explicação de como utilizar corretamente as máscaras. “Nós, diariamente, somos confrontados com os problemas do combate à pandemia na região. Tivemos a feliz possibilidade de noticiar que as empresas da região estavam unidas a produzir viseiras, mas sentíamos que vinha sendo reclamada de dia para dia a falta de máscaras, com as pessoas a queixarem-se”, notou Francisco Rebelo dos Santos. Para o diretor do Região de Leiria, a iniciativa é também uma tentativa de resposta a esse problema.
Na sua edição ‘online’, onde dá conta da iniciativa, o jornal apela ainda aos leitores “para dizerem não ao açambarcamento, permitindo que o jornal e a máscara cheguem ao maior número possível de pessoas”. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.
FONTE: LUSA