50º aniversário da Revolução dos Cravos: Celebrar a Liberdade
por Carlos-Alberto Martins
O dia 25 de abril de 2024 marcará o 50.º aniversário da Revolução dos Cravos, um evento histórico que abalou Portugal e marcou o início de uma nova era de liberdade e democracia.
Nesta ocasião, é importante refletir sobre o conceito de liberdade, elemento central do Princípio dos Direitos Humanos e alicerce da sociedade portuguesa moderna.
A Liberdade: uma necessidade da natureza humana
Segundo a filosofia de Espinosa, a liberdade não se resume à ausência de coerção. Ela é muito mais do que isso: é a capacidade do Homem de agir de acordo com a única necessidade de sua natureza. Em outras palavras, ser livre significa ser senhor de suas escolhas e ações, e não estar sujeito a forças externas.
A Revolução dos Cravos: uma busca pela liberdade
O povo português, ao se unir para derrubar um regime ditatorial durante a Revolução dos Cravos, aspirava a essa liberdade spinozista. Ele não se contentava em quebrar as correntes da opressão, mas também queria ser o senhor de seu destino e construir uma sociedade baseada na liberdade e na autonomia.
Cinquenta anos depois: um legado precioso
Cinquenta anos após a Revolução, Portugal fez progressos consideráveis no campo da liberdade. A democracia se enraizou, os direitos humanos são respeitados e a sociedade civil é dinâmica. No entanto, é importante não se contentar com os louros. A liberdade é um bem precioso que deve ser constantemente cuidado e defendido.
A Liberdade: um desafio permanente
Como Spinoza destaca, a liberdade não é dada, ela é conquistada. É necessário cultivar a razão, a educação e a tolerância para enfrentar os perigos que ameaçam a liberdade, como o nacionalismo, a intolerância e a discriminação.
Conclusão
Ao celebrar o 50.º aniversário da Revolução dos Cravos, celebramos a liberdade, essa força que permite ao Homem realizar-se e construir um futuro melhor. Inspirados pelo pensamento de Espinosa, devemos continuar a trabalhar por uma sociedade onde cada indivíduo possa ser a verdadeira causa de suas escolhas e agir de acordo com a única necessidade de sua natureza.