João Pinharanda nasceu em Moçambique, mas foi em Portugal que se formou em História e, enveredou pela História da Arte. Trabalhou como jornalista e especialista em arte em algumas publicações nacionais e foi peça crucial na fundação do Museu de Arte Contemporânea de Elvas.
Trabalhou ainda na EDP, sendo consultor artístico e responsável pela programação de exposições da Fundação EDP, desde 2000, onde organizou mais de uma centena de exposições e catálogos; organizador dos Prémios de Arte da Fundação EDP (Prémio EDP – Novos Artistas e Grande Prémio EDP); responsável pela Colecção de Arte da Fundação EDP; comissário e coordenador do Programa da Fundation EDP «Arte e Arquitectura em Barragens»; comissário e coordenador do Programa de Arte Pública do Parque de Escultura Contemporânea do Parque Almourol (Vila Nova da Barquinha); projecto de intervenção na paisagem na zona da Barragem do Alqueva (Aldeia da Luz/Museu da Luz); é comissário de numerosas exposições individuais e colectivas em museus nacionais e internationais (Espanha, França, Rússia, México, Brasil).
Em 2015, muda-se para Paris, para abraçar o cargo de Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em França, função que acumula com a direção do Instituto Camões. Em junho passado, e depois de seis meses na capital francesa, João Pinharanda cessou funções e regressou de novo a Portugal, integrando a Fundação EDP. Numa conversa com a Lusopress, João Pinharanda falou sobre o seu percurso em França.