Tal como em alguns outros pontos do mundo, também o Consulado de Portugal em Paris abriu as suas portas às eleições presidenciais portuguesas.
Os portugueses aqui recenseados tiveram dois dias, sábado e domingo, para exercer o seu direito de voto. Para a eleição presidencial não foi permitido o voto por correspondência, obrigando assim a uma deslocação às mesas de voto do posto consular da sua residência. A distância para o local de voto continua a ser um dos principais problemas para a enorme abstenção. Em 2016, estavam inscritos no Consulado em Paris cerca de 30 mil eleitores. Nesse ano, apenas 3,69% dos inscritos votaram. Com o recenseamento automático, o número de inscritos aumentou significativamente. Estavam agora inscritos mais de 200 mil cidadãos, mas apenas votaram 1783 pessoas. Com 0,72% de votantes, destaque para a grande afluência de jovens. Há ainda quem defenda mais poderes para o Presidente da República Portuguesa. Nas secções de voto foram postas em prática todas as medidas de prevenção sanitária e recomendações das autoridades de saúde: utilização de máscara de forma adequada, manter a distância de segurança recomendada, desinfetar as mãos antes de votar, utilização de uma caneta própria e desinfeção das mãos depois de votar e antes de sair do local de voto. Com cinco mesas de voto, no Consulado Geral de Portugal em Paris, destaque para a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa com 54,81%, seguido de Ana Gomes e André ventura. Após a vitória, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou os milhares de emigrantes que não puderam exercer o seu direito de voto. Diz que tudo fará para defender o voto por correspondência para os próximos atos eleitorais.