A Première Vision Paris, principal feira internacional de têxtil e moda, realizada no Parque de Exposições de Villepinte, perto da capital francesa, contou com a presença de 63 empresas portuguesas. O Secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, visitou o certame, reafirmando o compromisso do Governo com o setor têxtil e de vestuário. Durante a sua visita, destacou ainda a importância da internacionalização e da inovação como fatores-chave para o crescimento sustentável da indústria.
João Rui Ferreira percorreu assim os stands das empresas nacionais, acompanhado pela delegação da AICEP em Paris e por representantes de várias associações setoriais. O objetivo da visita foi, portanto, reafirmar o apoio do Governo a um setor de grande relevância para a economia nacional, especialmente no que diz respeito às suas exportações. A forte presença de empresas portuguesas no evento confirmou, desta forma, a importância do mercado francês para a indústria têxtil nacional.
O Secretário de Estado salientou assim que a participação nesta feira é essencial, pois demonstra o compromisso do Governo com um setor que está em constante evolução. “A presença do Governo aqui é fundamental para apoiar um setor que se reinventa, inova e, principalmente, foca-se no mercado”, afirmou João Rui Ferreira.
Relevância internacional da feira
A Première Vision Paris é uma das maiores feiras do setor têxtil a nível mundial, e a edição deste ano recebeu um feedback positivo das empresas e expositores. João Rui Ferreira destacou a presença significativa de clientes e o volume de interações comerciais, que superou as expetativas. “Esta feira é um marco no circuito internacional e uma oportunidade única para as empresas portuguesas”, sublinhou o secretário de Estado.
Apoio à indústria têxtil e ao emprego
Deste modo, o apoio à fileira têxtil e de vestuário tem um impacto direto na economia nacional, sendo uma das indústrias mais exportadoras e geradoras de emprego no país. O Secretário de Estado lembrou que a indústria está presente em diversas regiões de Portugal, com uma forte concentração no Norte e Centro. “O Governo está aqui para dar um sinal claro de apoio a uma indústria que é estrutural para a economia”, reforçou.
Desafios e oportunidades no mercado global
No entanto, o setor têxtil enfrenta um cenário internacional complexo e altamente competitivo. João Rui Ferreira afirmou que Portugal se distingue no mercado global por fatores como a sustentabilidade, a qualidade dos produtos e o design inovador. “Apostar na marca Portugal é crucial para valorizar a indústria e expandir mercados”, acrescentou. Desta forma, este diferencial é fundamental para competir com outros mercados emergentes e garantir a relevância da indústria nacional.
O papel das associações e a dinâmica comercial
As empresas portuguesas participaram na Première Vision Paris através de projetos promovidos por várias associações do setor, como a ATP, CENIT/ANIVEC, APIC e CITEVE. Além dos stands individuais, a feira contou com um espaço institucional 100% Moda Portugal, promovido pelo CENIT. A dinâmica comercial do evento foi intensa, e o Secretário de Estado destacou a necessidade das empresas portuguesas se manterem ativas e visíveis. “Não podemos esperar sentados. Temos de ser dinâmicos na nossa presença e mostrar as mais-valias da indústria portuguesa”, afirmou.
João Rui Ferreira elogiou ainda a organização e o esforço coletivo das empresas portuguesas. “Saímos desta feira mais bem posicionados do que entrámos”, destacou. O evento foi assim uma oportunidade para as empresas fortalecerem a sua posição no mercado global, adquirirem novos clientes e prepararem-se para as tendências do futuro. O Secretário de Estado concluiu salientando que a dinâmica e a promoção contínua são fundamentais para o crescimento do setor têxtil e de vestuário.
A presença de Portugal na Première Vision Paris reforçou assim a competitividade da indústria têxtil nacional e evidenciou o compromisso do Governo em apoiar a internacionalização e a inovação do setor.
