O Banque BCP assinalou dez anos de participação na corrida La Parisienne 2022, num encontro de solidariedade e bem-estar na luta contra o cancro da mama. Foram 70 as colaboradoras da instituição bancária que se juntaram à iniciativa e que, desde cedo, marcaram presença na base da Torre Eiffel, em Paris, bem identificadas com balões e camisolas cor-de-rosa no momento mais simbólico da jornada, que foi a tradicional foto de grupo. Algumas das atletas percorreram longos quilómetros vindas de várias regiões de França, sempre unidas contra uma doença que afeta milhares de mulheres e homens todos os dias.
Celine Polot foi das primeiras a chegar e mostrou-se motivada para a sua décima participação nesta minimaratona de sete quilómetros, mesmo sem qualquer preparação física, “porque o importante é participar, ajudar a causa e conviver com os colegas”.
Para o presidente da direção do Banque BCP, Jean-Philippe Diehl, “é uma honra integrar este evento solidário e de convívio e poder contribuir com 20 mil euros para a Fondation pour la Recherche Médicale, em parceria com a Império Assurances e a Centralpose, realçando a importância da investigação médica nos tratamentos do cancro da mama. Afirmou à LusopressTV acreditar nos resultados porque atualmente, morre-se menos de cancro.
Revelou ainda o início do Outubro Rosa, mais uma campanha desenvolvida para a luta contra o cancro da mama e deixou também o convite a todas as mulheres para que se possam juntar à corrida nos próximos anos.
Ao longo de toda a manhã, as atletas foram partindo em grupos separados por alguns minutos para cumprirem ambos percursos de dez ou sete quilómetros em corrida ou em marcha, mas sempre com muita vontade e boa disposição. O tiro de partida foi dado na Ponte d’Iéna na margem esquerda do rio Sena seguindo o percurso ribeirinho até ao Museu do Louvre e volta, para a meta instalada junto à Torre Eiffel. Um itinerário bem preenchido com público entusiasta e várias animações musicais de dj’s, grupos de percussão e bandas, sempre a incentivarem as corredoras a cumprir a missão a seu ritmo. Alguns grupos de participantes optaram por envergar disfarces, fantasias ou adornos especiais com o objetivo de aliviar a vertente competitiva desta corrida solidária.
A madrinha da participação deste ano foi Nélia Barbosa, medalha de prata de canoagem adaptada nos jogos olímpicos de Tóquio em 2021 e que já renovou os apoios com o Banque BCP até 2024, visando o ouro nos JO de Paris . A atleta paralímpica também frisou à LusopressTV que na La Parisienne o mais importante é o convívio, o exercício físico e a manutenção da forma. A competição, embora exista, fica em segundo plano.
Artur Machado, representante da Centralpose, na parceria de uma década com o Banque BCP, continua a sentir muito orgulho em ver milhares de mulheres a correr por uma nobre causa, considerando que é uma obrigação as empresas estarem presentes.
Com felicidade estampada no rosto, apesar do cansaço, estavam as corredoras após a prova, pela entreajuda, a animação e o apoio do público ao longo do percurso, tal como a LusopressTV testemunhou durante o cocktail realizado no stand do Banque BCP no final do evento, onde também se cantaram os parabéns e se distribuiu um enorme bolo de aniversário.
