António Manuel da Cruz Sequeira é hoje conhecido simplesmente por Chef Sequeira. Nasceu no lugar de Francelos, freguesia de Vilar de Maçada, no concelho de Alijó, em Trás-os-Montes, a 2 de Agosto de 1972. Desses tempos, na aldeia, recorda a ‘lavoura’, atividade à qual se dedicava o pai. Era uma vida dura e difícil, mas sente nostalgia de andar de volta dos potes, onde se cozinhava na altura.
Com 11 anos partiu da terra, e foi para Vila Nova de Gaia. Sozinho, começou logo por trabalhar em restaurantes, área que nunca mais deixou. Acabou por se formar na Escola de Hotelaria do Porto, como cozinheiro, e depois como chefe de cozinha. A sua base e aquilo que gosta de confecionar é a cozinha tradicional portuguesa, embora tenha outra paixão na sua vida: as carnes.
Passou por vários restaurantes até chegar à Churrasqueira Portuguesa da Maia, há 23 anos. Hoje, o espaço é conhecido por Steak House Portuguesa da Maia, fruto do desenvolvimento e nas mudanças de conceito que António Sequeira foi implementando ao longo dos anos. É certificado Wagyu em Portugal e das carnes Kobe do Japão. Também ele próprio é produtor de carnes. A sua experiência nas carnes e na maturação de carnes levou a que a Steak House Portuguesa da Maia fosse reconhecida em todo o mundo pela sua qualidade.
Ser cozinheiro é um sonho que vem desde criança. “Já a minha mãe dizia que eu iria ser cozinheiro, pois andava sempre à volta dela e dos tachos”. Hoje, o que o move é paixão pelas carnes e continuar a expandir a Steak House, levando-a ao mundo todo. Faz diretos nas redes sociais, diariamente, com milhares de visualizações, contribuindo assim para a promoção da cozinha tradicional portuguesa, das carnes e, também, da Steak House Portuguesa da Maia. É um verdadeiro fenómeno das redes sociais.
Para si, o importante é a educação que vem desde a infância, a sinceridade e a palavra. “Só assim conseguimos evoluir na vida”. António Sequeira também não esquece a vertente solidária. Ajuda e contribui quando sente que o deve fazer, de forma anónima e particular. “É importante todos contribuirmos. Faz parte de nós, ajudarmos o próximo sem nada em troca”.
Para si, ser português significa ser sério, correto, trabalhador e, no seu caso, levar mais longe a gastronomia e não deixar morrer o que é tradicional. “Tento ser o Embaixador das carnes maturadas em Portugal. Temos raças incríveis, somos reconhecidos em todo o mundo e em Portugal não é muito divulgado. Quero ser eu o divulgador e impulsionador, sem interesse nenhum, mas simplesmente por ser português. Temos da melhor gastronomia e das melhores carnes a nível mundial. Já corri o mundo todo e lá fora damos muito valor ao que é nosso, aqui temos de dar também. Gosto de tudo o que é português. Os diretos que faço são sempre com base na cozinha tradicional portuguesa”.
