Victor Roriz tem em cada imagem que capta a forma de demonstrar o orgulho que sente em ser português. Fotógrafo de profissão e de paixão, pensa que se tivesse saído de Portugal o sucesso poderia ter sido maior mas os trabalhos no exterior dão-lhe a “possibilidade de sair e de lutar por mais”. É através da realização de eventos e o trabalho com a imagem que dá eco ao “ser português”, dos que são de cá, dos que vêm até cá e dos que ouvem falar e a possibilidade de lançar “para fora a imagem positiva do país é muito importante”. E o país agradece e reconhece, mesmo que não seja isso que o move é sempre bom. Os tempos são difíceis, a desconfiança instalou-se e os cortes nas contas dos portugueses têm sido muito significativos, mas a história assim o diz: “somos fortes” e Portugal começa a respirar. Por isso, Victor Roriz não teria medo de investir se assim surgisse essa possibilidade. O importante é “ter cuidado e tentar fazer aquilo que sabemos fazer”.
Considera os portugueses muito patriotas, “conhecidos pelo trabalho, pela honestidade e pela força interior” mas essas características correm nas veias ao lado do fatídico, “o povo do Fado” e esse é para, Victor Roriz, o maior entrave dos portugueses para voos mais altos. A camisola social que veste há 20 anos é da APPACDM, Instituição Particular de Solidariedade Social que concebe, constrói e implementa respostas sociais dirigidas, prioritariamente, aos cidadãos com deficiência e famílias. Aqui colabora bastante e o que faz, faz “com muita vontade e honra em ajudar alguém que sozinho não tem capacidade de se ajudar”. Os valores Cristãos que aprecia no Papa Francisco transpõem-nos para o dia-a-dia, Victor Roriz acredita que “nós, portugueses, temos que apoiar o nosso país e dar o máximo por ele, porque é numa altura difícil que nós temos que dar”.
