Uma paixão. É assim que Mário Martins descreve a sua aventura na plantação de oliveiras e na produção de azeite. Uma aventura que, quase por acaso, está a afirmar-se como um caso de sucesso. A Lusopress viajou até à freguesia de Santa Comba, concelho de Vila Nova de Foz Côa para conhecer uma produção singular, que deu origem ao melhor azeite português de 2022.
O azeite Lágrima Dourada alcançou a Medalha de Ouro e de Prestígio no Concurso Nacional de Azeites de Portugal em 2022. Toda esta envolvência tem aumentado a ligação de Mário Martins às suas raízes. Mário Martins estava longe de imaginar que, algum dia, estaria a produzir um azeite vencedor no Concurso Nacional de Azeites. Não pensou nunca nas medalhas, mas qualidade esteve sempre na sua cabeça.
É Gilberto Velho, primo de Mário Martins, quem diariamente se ocupa das oliveiras e da empresa Sol Simbólico. É natural de Santa Comba, viveu vários anos no Porto, mas agora está de regresso às origens para abraçar este projeto. Mário Martins e Gilberto Velho encontraram no lagar Fábrica Douro o parceiro ideal para dar seguimento ao processo e dar corpo ao azeite Lágrima Dourada. Aqui, encontraram Álvaro Veiga, em quem confiaram desde o primeiro minuto. Estavam assim reunidas as condições para se alcançar um produto de excelência.
O Concurso Nacional de Azeites de Portugal realiza-se anualmente no palco privilegiado que constitui a Feira Nacional de Agricultura, em Santarém. Nesta viagem, Álvaro Veiga explicou ainda todo o processo, que começa com a receção da azeitona nas suas instalações, em São João da Pesqueira. Mais do que produzir um azeite para medalhas, significa dar continuidade a uma paixão.
O Museu Carmen Miranda, no Marco de Canaveses, reabriu com uma exposição temporária intitulada “Antestreia”, dedicada à artista e com a curadoria de António Ponte. O Museu Carmen Miranda encontrava-se encerrado para obras de requalificação e ampliação.
Festa e arraial minhoto: é assim há 50 anos. A Quinta do Santoinho está de portas abertas desde 1972. O Santoinho nasceu pelas mãos de António Cunha, empreendedor no setor do turismo e transportes, ao sentir a necessidade de englobar num só espaço as vivências e a cultura do Minho.
Os jardins da Avenida Júlio Graça, em Vila do Conde, voltaram a encher-se de artesanato. É aqui que decorre a 44ª edição da Feira Nacional de Artesanato. Das rendas de bilros, a feira foi abrindo portas a outros artesãos. Hoje, são cerca de 200 expositores, com artesãos de todo o país, que mostram o que de melhor fazem, com diferentes matérias-primas.