É conhecido como o doce típico de Santo Tirso ... e foi precisamente até esta cidade, no Norte de Portugal, que a Lusopress se deslocou. O objetivo? Conhecer o tão afamado Jesuíta.
É para lá das portas da Confeitaria Moura que se encontra o segredo do jesuíta. Sobre o nome? Há quem defende que se deve ao seu formato, uma imitação do trajar dos monges jesuítas, ou que a receita seja de origem conventual. O que se sabe é que este doce surgiu em Portugal pelas mãos de um pasteleiro espanhol, que deu nome à iguaria, depois de ter trabalhado numa comunidade de padres jesuítas, em Bilbao. Perdura até hoje a receita e a verdade é que quem nunca provou um jesuíta de Santo Tirso, não sabe o que está a perder. Com 128 anos de história, e já na 5ª geração da família Moura que se encontra a receita do jesuíta. A Confeitaria Moura nasceu em 1892 para adocicar os nossos dias. É verdade que produz uma enorme variedade de iguarias de receita ancestral, mas são os Jesuítas a grande especialidade. Dizem os especialistas, que até para comer o jesuíta existe uma maneira especial. A qualidade do jesuíta resulta da autenticidade do fabrico, da seleção criteriosa da matéria-prima e do ritmo controlado do tempo de produção. Aqui, não há matéria, nem produto acabado que, artificialmente, se resguarde em congeladores. Tudo quanto num dia se fabrica, nesse mesmo dia se esgota. Há quem afirme ser os melhores jesuítas do mundo. Por isso, só resta deixar um convite. Santo Tirso e a Confeitaria Moura estão de portas abertas.