Domingo, Março 16, 2025
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Sopas com história celebradas em Sernancelhe

Sopas com história celebradas em Sernancelhe
Sopas com história celebradas em Sernancelhe

O Festival de Sopas e Encontros de Ranchos voltou a afirmar-se como um evento essencial na promoção da cultura e gastronomia local. Na sua 11.ª edição, realizada entre 14 e 16 de fevereiro, o evento contou com a presença do Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que destacou principalmente a sua importância para a economia local e nacional.

Em primeiro lugar, Pedro Machado sublinhou que o turismo representa 19% do Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal e que iniciativas como esta contribuem para dinamizar a economia. “Estes eventos trazem pessoas, dinamizam os nossos produtos locais e geram economia real”, afirmou. Logo depois, o governante reforçou a relevância do enoturismo e da valorização dos produtos regionais.

Sopas com história celebradas em Sernancelhe

O Presidente da Câmara Municipal de Sernancelhe, Carlos Santos, destacou o envolvimento das associações locais, que surpreendentemente prepararam cerca de 20 sopas diferentes, utilizando ingredientes regionais. “Temos emigrantes que regressam para reviver os sabores tradicionais e apresentar estas tradições às novas gerações”, afirmou.

Mais de vinte sopas para (re)descobrir

Entre as sopas apresentadas, a Sopa de Gravanços com Bacalhau, da associação “5 Réis de Gente”, homenageia o escritor Aquilino Ribeiro. “Esta é uma sopa que os nossos avós faziam, simples e nutritiva”, explicou Vítor Rebelo.

O Caldo de Castanha, do curso de cozinha da Escola Profissional de Sernancelhe, destaca a castanha martainha como produto emblemático da região. “Usamos ingredientes de qualidade para valorizar a Terra da Castanha”, afirmou Vítor Domingues.

A Sopa da Banda, preparada pela Banda Filarmónica de Sernancelhe, é um creme de ervilhas servido com presunto e tostinhas. “O segredo é o amor e a música”, revelou Bruno Amaral.

Já a Sopa de Javali, da Associação de Caça e Pesca de Sernancelhe, celebra a tradição cinegética local. “A caça faz parte do ADN da nossa terra”, afirmou César Lourenço.

Em conclusão, este evento continua a consolidar-se como uma referência na promoção da cultura, do turismo e da gastronomia regional.

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